segunda-feira, 26 de julho de 2010

John Harvard e a melhor Universidade do mundo

John Harvard (Londres, 26 de Novembro de 1607 — Charlestown, 14 de Setembro de 1638 - 30 anos) foi um pastor congregacional calvinista inglês e que foi viver nas colônias americanas, em Massachusetts, tendo feito uma importante doação à instituição que hoje tem o seu nome: a Universidade Harvard.

 

Biografia

 

Nasceu e cresceu em Londres, no "borough" (distrito, bairro, em inglês) de Southwark, condado de Surrey, no quarto de nove crianças, filho de Robert Harvard, um açougueiro, e a esposa, Katherine, nativa de Stratford-upon-Avon. No Verão de 1625, o seu pai, uma meia-irmã, e dois irmãos morreram vítimas de uma "praga", conhecida na época como a peste bubônica. Apenas a sua mãe e seu irmão, Thomas, na sua família sobreviveram.
Ele entrou para o Emmanuel College, em Cambridge, depois foi para a um reduto de puritanos, em Dezembro de 1627 e recebeu o seu grau de Bacharel em Artes em 1632. Katherine faleceu em 1635 e Thomas na Primavera de 1637. John casou com Ann Sadler, de Ringmer, Sussex, em Abril de 1636.
Em 1637 ele emigrou com a mulher para a Nova Inglaterra e estabeleceu-se em Charlestown, no estado de Massachusetts. Curiosamente, um terço dos primeiros 100 licenciados da Nova Inglaterra eram pelo Emmanuel College.

Falecimento

John Harvard faleceu sem deixar herdeiros, em 14 de Setembro de 1638, de tuberculose. Ele legou em testamento aproximadamente £800 (metade do seu patrimônio) e a sua biblioteca com cerca de 400 volumes ao "New College" na localidade próxima de Cambridge, uma instituição que tinha sido fundada em 8 de Setembro de 1636 e para seu amigo Nataniel Eaton, o primeiro diretor da universidade.
A escola mudou de nome para "Harvard College" no dia 13 de Março de 1639. Harvard passou a ser o primeiro a ser referido como Universidade (em vez de college, faculdade em inglês), pela nova Constituição de Massachussetts em 1780.


Por Alexandre Luiz
Fonte: Wikipédia

A primeira Bíblia, por Johannes Gutenberg



Nasceu em cerca de 1398 e morreu em 3 de fevereiro de 1468 (aprox. 70 anos)
João Gutenberg, ou Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg (Mogúncia, c. 1398 - 3 de Fevereiro de 1468) foi um inventor e gráfico alemão que introduziu a forma moderna de impressão de livros, que possibilitou a divulgação e cópia muito mais rápida de livros e jornais. Sua invenção do tipo mecânico móvel para impressão começou a Revolução da Imprensa e é amplamente considerado o evento mais importante do período moderno.[1] Teve um papel fundamental no desenvolvimento da Renascença, Reforma e na Revolução Científica e lançou as bases materiais para a moderna economia baseada no conhecimento e a disseminação da aprendizagem em massa.
Gutenberg foi o primeiro europeu a usar a impressão por tipos móveis, por volta de 1439, e o inventor global da prensa móvel. Entre suas muitas contribuições para a impressão estão: a invenção de um processo de produção em massa de tipo móvel, a utilização de tinta a base de óleo e ainda a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola do período. Sua invenção verdadeiramente memorável foi a combinação desses elementos em um sistema prático que permitiu a produção em massa de livros impressos e que era economicamente rentável para gráficas e leitores. O método de Gutenberg para fazer tipos é tradicionalmente considerado ter incluído uma liga de tipo de metal e um molde manual para a confecção do tipo.
O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros na Europa. A tecnologia de impressão de Gutenberg espalhou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo.
Sua obra maior, a Bíblia de Gutenberg (também conhecida como a Bíblia de 42 linhas), foi aclamada pela sua alta estética e qualidade técnica.

Gutenberg nasceu na cidade alemã de Mainz, filho mais novo do rico comerciante Friele Gensfleisch zur Laden e sua segunda esposa Else Wyrich, que era filha de um comerciante. De acordo com alguns relatos, Friele foi um ourives do bispo de Mainz, mas mais provavelmente sua atividade era o comércio de roupas[2] O ano de nascimento de Gutenberg não é precisamente conhecido, mas provavelmente foi em torno de 1398.
John Lienhard, historiador de tecnologia, diz que "a maior parte dos primeiros anos de Gutenberg é um mistério. Seu pai trabalhou com a casa da moeda eclesiástica. Gutenberg cresceu conhecendo o comércio da ourivesaria."[3] Isto condiz com o historiador Heinrich Wallau, que acrescenta: "Nos séculos XIV e XV seus descendentes reivindicaram uma posição hereditária como ... mestre da Casa da Moeda do arcebispo. Nesta qualidade, sem dúvida adquiriram grande conhecimento e habilidade técnica no trabalho de metais. Forneceram a fonte do metal a ser cunhado, mudaram várias espécies de moedas e tinham um assento no Tribunal de Assize em casos de falsificação."[4]
Seu pai adotaria mais tarde o nome "zum Gutenberg", homônimo da comunidade para onde a família se tinha transferido.
Desde jovem revelou uma forte inclinação pela leitura, lendo todos os livros que os pais possuíam em casa. Os livros, na época, eram escritos à mão, por monges, alunos e escribas e cada exemplar demorava meses a ser preparado, sendo o seu preço elevadíssimo e inacessível para a maioria das pessoas.
Trabalhou como joalheiro, onde dominou a arte da construção de moldes e da fundição de ouro e prata; por essa experiência os seus tipos eram excelentes, inclusive artisticamente.
Em 1434, Gutenberg mudou-se para Estrasburgo onde permaneceu vários anos. Depois de regressar à Mogúncia, associou-se com um comerciante que o financiou para realizar a impressão da Bíblia.
Não se conhece muito sobre os últimos anos da vida de Gutenberg. Sabe-se que morreu a 3 de fevereiro de 1468.
Gutenberg é considerado o inventor dos tipos móveis de chumbo fundido, mais duradouros e resistentes do que os fabricados em madeira, e portanto reutilizáveis que conferiram uma enorme versatilidade ao processo de elaboração de livros e outros trabalhos impressos e permitiram a sua massificação.
A imprensa é outra das contribuições de Gutenberg; com anterioridade se tinham empregado, também desde a época de Suméria, discos ou cilindros sobre os quais se tinha lavrado o negativo do texto a imprimir que geralmente era só a rubrica do dono do cilindro e outorgava certeza de autenticidade às tabletas que a levavam. As imprensas na Idade Média eram simples tabelas gordas e pesadas ou blocos de pedra que se apoiavam sobre a matriz de impressão já entintada para transferir sua imagem ao pergaminho ou papel. A imprensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.
Depois da invenção dos tipos e a adaptação da prensa vinícola, Gutenberg seguiu experimentando com a imprensa até conseguir um aparelho funcional. Também pesquisou sobre o papel e as tintas. Uns e outras tinham que se comportar de tal modo que as tintas se absorvessem pelo papel sem escorrer-se, assegurando a precisão dos traços; precisava-se que o secagem fosse rápida e a impressão permanente. Por isso, Gutenberg experimentou com pigmentos a base de azeite, que não só usou para imprimir com as matrizes, senão também para as capitulares e ilustrações que se realizavam manualmente- e com o papel de trapo de origem chinesa introduzido na Europa em sua época.
O primeiro livro impresso por Gutenberg foi a Bíblia, processo que se iniciou cerca de 1450 e que terá terminado cinco anos depois em Março de 1455.[5]
Para comprovar a magnificência deste inventor alemão do século XV, realiza-se anualmente, nos EUA, o "Festival Gutenberg" - uma espécie de Feira de demonstrações e inovações nas áreas do desenho gráfico, da impressão digital, da publicação e da conversão de texto - que só comprova que a invenção do mestre Gutenberg consegue, ainda hoje, cultivar seguidores que, da sua experiência-base, tentam superar o invento e adaptar as tecnologias modernas às exigentes necessidades do mundo actual.

A Bíblia

A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.[1] Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.
Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e iluminadas à mão em um período de três anos.


Por Alexandre Luiz


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg